Sendo o “point” dos estudantes, o Vadião acaba se tornando um alvo relativamente fácil para assaltantes, que por não haver um controle eficiente nas entradas e locais estratégicos e nem contar com um efetivo mínimo necessário de seguranças da universidade, facilmente transitam entre a fronteira da cidade universitária.
Os forrós seriam uma ótima alternativa para a recreação dos universitários, onde teoricamente seria um ambiente com diversos estilos musicais, animado pelo som das aparelhagens, com um público bem seleto.
Infelizmente, na prática percebemos que os moradores das redondezas também o frequentam. Não estou aqui generalizando, pois esses moradores muitas vezes só querem se divertir, e acabam se tornando consumidores. Contudo, nem todos têm a despretensiosa intenção da recreação.
Na última sexta-feira, 23 de abril, estavam acontecendo assaltos em uma escala alarmante. O público começou a reagir e a perseguir esses meliantes. Um deles chegou a pular no rio para fugir. Para piorar a situação, houve um tiro às proximidades do complexo. Muitas pessoas correram. Desesperadas. Abaixando-se.
Acredito que todos nós, alunos e frequentadores deste espaço responsável pelo nosso lazer semanal, estamos esperando por uma atitude séria de nossa reitoria, pois já não sei o quando o Vadião ainda vale a pena.
Complexo do Vadião - Imagem
Adoro o "vadião"... de dia :D
ResponderExcluirPoxa nem sabia desse acontecido, fui só na quinta dia 22 de abril e percebi que dia de quinta a "comunidade" não frequenta tanto, mas sei que vem acontecendo muitos assaltos mesmo no forró, inclusive amigos nossos já foram assaltados e é lamentável que isso ocorra, afinal, muitos de nós frequentadores procuramos por este ambiente por acreditarmos que o público alvo desse forró UNIVERSITÁRIO seja de universitários, mas dia de sexta feira já está sendo o inverso, a "comunidade" é que está ocupando grande parte do vadião, e enfim, acho que devemos parar de ficar apenas nos comentários e tentarmos tomar alguma atitude, afinal o vadião além de ser nossa diversão é uma maneira muito boa de arrecadarmos dindin pras nossas formaturas. E VIVA O VADIÃO!
ResponderExcluirPoisé!! Este triste episódio ocorreu justamente no dia do FODEQ, o forró do meu curso! O mais lamentável é que os assaltos estão sendo frequentes e essa falta de segurança me assusta quando penso na volta dos universitários para as suas casas! Pois o campus é grande e sabe Deus o que esses meliantes possam fazer conosco! Estamos indefezos! Muito bom você colocar a boca no trombone, Rudá! Parabéns pela matéria! ;]
ResponderExcluir*Mel Lima.
Verdade está acontecendo muitos assaltos .Deveria ter uma fiscalização na entrada !É TRISTE ver esse espaço sendo degradado pela violência !Temos que tomar atitude em relação a isso ,TODOS!
ResponderExcluirRealmente é uma cituação crítica, onde-se os coordenadores ja deveriam ter tomado uma atitude contra os meliantes. Que os mesmos devem dar segurança e suporte aos alunos e a todos em geral.
ResponderExcluirAcredito que uma saída viável para a entrada na UFPA seria a da apresentação do comprovante de matrícula ou algo que demonstre algum tipo de vínculo com a Universidade nas noites de Quinta e Sexta-Feira... Não sei dizer se isso é legal ou não, se vai contra alguma norma do Direito, mas tenho certeza que seria uma forma de praticamente exterminar o que vem acontecendo nos Forrós.
ResponderExcluirBom, galera, essa é uma questão que há tempos permeia o debate sobre o crime dentro da UFPA, mas que agora toma maior vigor. Em primeiro lugar. A UFPA é um espaço público. Por ser, não pode e nem deve fechar suas portas à população, seja do Guamá, da Terra Firme ou de qualquer lugar de Belém. Afinal, só pra lembrar, essa "comunidade" é quem paga os impostos que sustentam os nossos estudos durante quatro ou cinco anos dentro da UFPA.
ResponderExcluirEm segundo lugar, independente de ser pública, estamos falando de uma universidade. E por ser uma universidade, deve dar retornos à sociedade. E não se trata apenas de serviços ligados à saúde ou à educação, que são muito necessários, mas do lazer. Na própria entrada do campus há uma placa: instituição de ensino superior e ÁREA DE LAZER. Mas, sabemos, que Guamá e Terra Firme são bairros periféricos, de uma população não "abastada", como dizem alguns. E, a partir do que se diz, quem é pobre não tem direito a lazer? Eles também entram na UFPA buscando a música, a azaração e a bebida, assim como nós, universitários. Agora a questão posta é a seguninte: Investir em segurança, em agentes de segurança, que são pouquíssimos; em sistema de vigilância e tudo mais. Só assim as ações de violência serão coibidas. E não proibindo de entrar na universidade, os próprios donos da UFPA.