sábado, 1 de maio de 2010

O Watergate do Tecnobrega - parte dois

Leia:  O Watergate do Tecnobrega - parte um

O faro investigativo do 'Hunter Thompson' do BiS Blog descobriu que há um iceberg de inverdades por baixo do angú de caroço do tecnobrega

O incêndio provocado pela reportagem O Watergate do Tecnobrega teve começo no Diário do Pará, alastrou-se para a Bahia via Blog do Marrom, Correio da Bahia e Bahia Notícias, chegou a São Paulo através do portal Forró em Sampa e não dá os mínimos sinais de que será contido pela equipe de assessoria de imprensa da banda Djavu. Se é que tal equipe existe.

Diante do furor que o escândalo causou na Web, Paulo Palcos, o homem por trás da Djavu se viu obrigado a manifestar-se publicamente em resposta à reportagem do BiS e fez isso da maneira que lhe é peculiar, mentindo e falando bobagem. Numa ligação para o Bahia Notícias, afirmou que sua banda não cometeu plágio por que "o nome de uma banda é Ravelly e o da outra é Djavu, onde está o plágio?" Essa nem os redatores da Escolinha do Barulho, capitaneada por Sidney Magal na TV Bandeirantes, colocariam no roteiro.



Em outra frase, acusou os paraenses de ciúmes, pois "o ritmo existe a 40 anos e estava enfurnado no Pará sem nunca fazer sucesso no resto do país". Quarenta anos? Qual será o ritmo que o Doutor Palcos deve estar se referindo? Seria a bossa nova? Segundo ele, Belém não é dona do ritmo, pois se assim fosse, só existiria uma banda de axé, uma banda de forró, uma banda de pagode e assim por diante.

Agora, como que uma pessoa totalmente destituída de noção como esta conseguiu fazer de sua banda um dos maiores fenômenos do ano é uma tarefa que ultrapassa minhas capacidades humanas e que francamente, deixarei para os futuros historiadores.

Outra personagem desta novela que se manifestou, foi Vanda Ravelly, aquela que encontrava-se em dificuldades, separada do marido, com um filho pequeno para criar e prima de Viviane Batidão. Aquela que, que ao atender a ligação da reportagem, derramou lágrimas de crocodilo enquanto mentia desavergonhadamente. Só que a resposta dela não foi pública, porque ela não é otária de se complicar ainda mais. Foi no meu orkut, mas vou torná-la pública aqui na matéria por, meus amigos, tratar-se de um poema:

Foi com absoluto respeito que vi sua materia que envolvia o nome da banda Ravelly, o meu e o do meu marido. E é com absoluta certeza q t digo q nao espero mas nada da justiça do homem, mas todo homem deve esperar pela justiça d DEUS! Pois apenas ele sabera (sic) recompensar todo veneno q eu e Max Sandro estamos tendo q tomar.É muito bom, ler o que li e continuar firme!!!!!!

Te desejo toda paz d espirito e muito sucesso, e um dia quando a justiça d meu pai se cumprir t mando noticias, alias (sic), vc tera (sic) noticias, vc e todos q nao sabem da verdade como ela realmente é, mas q um dia prevalecera (sic). Obrigada, e deixo um humilde abraço.Vanda Ravelly
Se você leitor, souber o que significaria o contrário, um abraço arrogante, como comentou um anônimo que assinou Zelito no meu blog, o link pro meu orkut tá ali em cima e a página de rercados serve pra isso.

Mas o que veio à tona com a publicação do Watergate do Tecnobrega, é muito, mas muito cabuloso do que uma banda ficar rica e famosa às custas das composições dos garotos Leo e Deivid, da Banda Puro Desejo, que ainda ralam pela Amazônia e cuja casa, lá nas cercanias de Santa Isabel do Pará, ainda tem uma parede que ameça desabar. O que veio à tona foi que Paulo Palcos não está sozinho no ramo do crime musical qualificado. Ele tem um grande concorrente que, segundo fontes que me imploraram para não terem seu nome revelado, é capaz de matar pessoas para atingir seus objetivos.

Trata-se de Alessandre A. Silveira, vulgo Zú, de vitória da conquista, que pratica furto musical da maneira mais desonesta possível e imaginável. Ele tem o dom de conseguir superar Paulo Palcos em termos de falcatruagem. Só para citar um exemplo, um empresário do Pará, que naturalmente prefere não ser identificado, contratou a banda Djavu para uma série de shows pelo estado, Foi atendido com uma arrogancia e uma grosseria tamanha da parte de Paulo Palcos que seu sangue faltou só sair pelas ventas de tanto que ferveu. 

Para vingar a rasteira, contratou uma das bandas clones da Djavu que surgiram às dezenas pelo Brasil, a banda DJ Javú, propriedade de Zu para tocar no lugar da original. Pois não que o prejuízo foi maior ainda? E como ferramenta de vingança o que ele fez? Mais uma cópia da Djavu, a D JJavú. Já está faltando letras no alfabeto para dar conta da clonagem generalizada.
Zu tem um vasto currículo de cópias, só que ao contrário de um DJ Maluco, que assume a cópia públicamente e ainda te dá aulas de como tocar tocar a música que o povo quer ouvir, o cidadão de Vitória da Conquista garante para o contratande que sua banda é original sim senhor e a mentira pega, uma rápida consulta ao Google confirmou que seus clones tocam em meio mundo de eventos pelo interior do nordeste.

O mais famoso dele atende pela alcunha de Boing do Maluco, se fazendo passar por Bonde do Maluco. Oralando Barros, empresário e produtor do Bonde original, declarou à reportagem que por uma questão de um mês, não ocorreu com ele o que ocorreu com a Ravelly. Zu, tentou registrar a sua banda como a autêntica, com as mesmas músicas, estilão Paulo Palcos. Ele ficou tão fuiroso que abriu um B.O. na policia civil e foram atrás do ladrão com mandato de prisão. O sujeito atualmente é considerado forajido da justiça.

Nossa equipe conseguiu um informção de suma importância para o leitor. Se você receber uma proposta de negócios de uma empresa com o CNPJ de número, 04448300 / 0001-99, por gentileza acione o 190 e solicite o imediato rastreamento da ligação. O nordeste agradesce a sua ligação e sua indentidade será mantido no mais absoluto sigilo.

Está assustado? Tem mais, mas agora saímos do caderno policial e nos adentramos no surrealismo criado pelo artista francês André Breton. Quando Paulo Palcos resolver brigar com a Ravelly e montar sua banda, foi como se tivesse aberto aquela caixinha do Hellraiser e despertado o Leviatã. O nome ele escolheu porque tinha gostado do filme De Javu e desta vez sem querer, talvez na única acusação das milhares que tem recebido, seja inocente.


Uma banda rock do interior de São Paulo partiu pra briga judical por causa do nome da banda. Na ativa desde 2006, o grupo Dejavoo encontra-se numa sinuca de bico por causa da palhaçada de Paulo Palcos. Eles vão ter que trocar de nome, refazer a arte de seu CD, modificar o template do seu blog e ter que gastar horrores para refazer o estrago feito pela divulgação de um nome que atualmente se encontra mais maculado que Judas Escariotes. Os caras da banda não aguentam mais o povo ligando para contratá-los para shows junto a bandas como Arreio de Ouro, Bichinha Arrumada e Cacete Armado.

Se você achava que nunca veria tretas maiores do que as de dentro do Senado Federa,, tá na hora de rever seus conceitos. Conforme falei, este incêndio tem tudo para se alastrar ainda mais e com certeza esta não será a última reportagem do Watergate do Tecnobrega. Ainda falta contar a história da Banda Puro Desejo e detalhar a sacanagem que a Banda Ravelly fez com a dupla DJs Leo & Deivid.

Isso não é tudo pessoal, semana que vem tem mais.

por TimpinTimoteo "Timpin" Pinto fala de ritmos populares de uma maneira sem preconceitos e com o respeito que eles merecem, tanto aqui quanto em seu blog.

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