domingo, 3 de janeiro de 2010

E o Reveillon? Como foi?

Algumas pessoas dizem que eu sou um contador de histórias. Como não ser, se as coisas nunca podem ser tão normais para mim?

    Havíamos decidido  passar a virada de ano na praia em última hora. Foi uma correria tremenda. Chegamos de táxi para pegar uma van. Acabamos por entrar em uma lotada! Só tinha vaga em pé, expremido. Quando a van se preparava pra sair, chegou outra vazia, não pensei duas vezes! Vamos para lá! Quem disse que o cobrador queria deixar? Ele, ainda do lado de fora, simplismente segurou a porta. Fiquei logo invocado e comecei a empurrar daqui tbm. Foi um empurra-empurra desgraçado, uma árdua batalha travada, apimentado pelo âmbito do motorista em sair logo. Felizmente venci e consegui ir sentado.

    Tudo normal agora, Ufa! Que nada. Fui procurar minha mala. Cadê? Esquecemos no táxi. Foi um grande estresse. Passei o reveillon sem relógio, cordão, camisa branca nova... Quase voltei. Finalmente na praia. Minha mãe traria umas roupas, já que ela vinha de moto atrás. Parecia que tudo estava indo, a partir daquele ponto, como mandava o script. Nos encontramos todos, ligamos pra pessoa onde iríamos ficar, chegamos na casa.

    Era tardinha, aquela movimentação na cozinha. Nossa! Já estava morto de fome! E o tempo passava, e nada de comer. Quando finalmente, ao se aproximar das onze horas, quando pensei que iríamos ceiar, eu vi a comida indo pro carro. Comeríamos em uma tenda. Fomos rumo à um lugar que ninguém sabia onde ficava, para se encontrar com pessoas que ninguém sabia quem era. Isso não ia dar certo. E começou a chover.
Procurar essa barraca, no frio, com fome e debaixo de chuva, foi o caos. Depois disso, tive a certeza que nada é normal.

    "Olhem, é aquela barraca" - disse alguém. Fomos correndo para lá. De longe vi a bandeira do flamengo imensa estendida. Cheguei logo gritando e pulando "Hexa! Hexaaaaaaa!". Todo mundo se agitou. Foi aquela gritaria. Depois disso, vimos que não era naquela barraca (vergonha). Ainda deu tempo de tirarem uma foto, acredito que para rir depois, chamando aquele pessoal de louco.

Somente dempois de toda essa aventura é que voltamos para casa e comemos em paz.

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