sábado, 30 de janeiro de 2010

Espertão, comigo não se cria!

É isso mesmo. Já atuei como DJ. Numa cidade do interior, em um aniversário de 15 anos. Era uma boa aparelhagem.
Levei cantada de gay, fazer o que né? Pelo menos eu passei pro meu ex-sócio.
A aniversariante era minha prima. Flor da idade, na época de atrair espertões. Tinha um caboco, todo se achando dançarino. Ele estava cercando à tempos, e eu, besta, logo percebi...Não tenho nada a ver, cada sabe o que quer pra si, entretanto, esse "dançarino" pisou no meu caminho.
Eu tirei-a para dançar, um bom melody. Mal comecei e quem apareceu? Tirou ela de mim. Fui triste de volta à pick-up. Que nada, cuidei de trocar o rítimo, coloquei uma que não dava pra dançar junto. Imaginem minha cara de mau. E assim se fez nas outras vezes.
Era nos fundos de um casarão, com piscina e tudo. No fervor da festa, peguei a aniversariante no colo e pulei junto na piscina. Era o estopim para a alegria geral, por onde olhava, tinha gente tirando ou trocando a roupa. Inventei de dançar com ela de novo, dentro da piscina, só pra zuar. Percebi que isso era uma boa...
Não demorou e o espertão tirou uma moça para dançar. Ouvi quando ele sussurrou no ouvido dela: "Tira ele pra dançar" - referindo-se a mim. Comecei a andar em rítimo de fuga, mas não deu jeito, o estraga-prazeres pegou o meu braço e a tirou pra dançar. Saí da piscina e troquei novamente o rítimo.
Fiz cara de mau. Eu ri. Sabia que tinha o poder. E a preferência.

Um comentário:

  1. Ahuauhauhuha, que cara mal véi! auhsuhauhshua eu ri muuuito!

    trocou a musica denovo?"

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