Na segunda-feira, 31 de maio, a UDESC foi invadida pela polícia militar. "Minha ex-aluna, Karem Kilim, com uma câmera fotográfica, gravou a invasão da polícia e as prisões dos estudantes. Hans Denis, namorado da Karem, fez as fotos. Ele recebeu um choque no estômago, mas continuou o seu trabalho", escreveu o amigo e jornalista Fernando Evangelista. "Juliana Kroeger editou o vídeo - tem menos de três minutos, é bem curtinho. Neste momento não é apenas o valor da tarifa que está em jogo aqui em Santa Catarina. Hoje, quarta-feira, às 17h, em frente ao Ticen, acontecerá outro grande ato", finaliza Evangelista.
Nota do Cacau Menezes, jornalista do Diário Catarinense, sobre a invasão:
É democratura?
A invasão da Udesc pela Polícia Militar (estudantes foram presos em pleno pátio da universidade) é algo que não aconteceu nem na ditadura, o que permite perguntar se estamos, de fato, vivendo num Estado Democrático de Direito. Uma universidade pública é inviolável, e a polícia só pode ter acesso com permissão do reitor.
Estudantes e outros manifestantes foram reprimidos com o uso de cassetetes, gás pimenta e farta distribuição de choque elétrico. O fotógrafo Hans Denis, que cobria o confronto, levou choques na barriga. Aliás, esta nova arma vem sendo usada indiscriminadamente nos confrontos de rua e se traduz, na definição do jornalista Celso Martins, do blog Sambaqui na Rede, num “pau-de-arara portátil”. Qual o crime dos estudantes? Eles protestam, há 24 dias, contra o aumento da passagem de ônibus em Florianópolius, que passou de R$ 2,80 para R$ 2,95.
via: notaderodape
Achei muito bizarro, tanto o vídeo quanto as notícias. Minha nossa, o cara levou um choque e depois voltou ao trabalho! Dura realidade.
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