Balada, à convite do vizinho.

Duas sextas-feira antes do carnaval, eu aceitei um elegantíssimo convite de meu vizinho, para sair com ele e sua turma. Só gente boa. Descreverei apenas os intantes iniciais, senão ficará um livro!

Sexta-feira pela manhã, acabava de acordar. Meu vizinho, um jovem de dezessete anos com uma ex-esposa e dois filhos, morador de uma casa onde na menor das confusões alguém sai de olho roxo, veio me convidar pra sair. Fiquei de dar a resposta.
É verdade que por uma dessas confusões acabei indo à noite para a delegacia depor, por isso nunca mais observo para nunca saber de nada.
À tarde, escorado na rua conversando com meu primo, observei três "mulekas doidas" que caminhavam. Uma delas parou na casa do meu vizinho. Eles conversaram por uns instantes. Depois disso, resolvi, desconfiado, sair com ele.
Próximo à hora de sair, ele me levou pra conhecer as garotas. Logo depois eles decidiram subir a rua, enquanto esperavam o dono do carro. Disse-lhes para irem na frente porque teria que buscar umas coisas que havia esquecido. Meu vizinho disse que iria me esperar. Tudo bem, fui em casa, e quando voltei vi uma cena um tanto tensa, a loirinha, uma das "mulekas" estava conversando com uma malandrão em uma bike. Não demorou e ela começou a revistá-lo. Então o meu vizinho me cutucou e mandou agente ir na frente. Escorados adiante, estavam o "coelho" e mais um outro, com quem conversamos por instantes. Não demorou e o carro, do último a completar a lista dos que iam, chegou. Praticamente ao mesmo instante o malaco da bike vem em nossa direção, e quando eu olhei para o carro, todos já haviam entrado e havia uma voz que vinha de dentro e dizia para eu entrar logo.
- Entra antes que "o cheira cola" te crive de bala - disse-me o Coelho
Não demorou e os malakos passaram em sua bike. "Vão roubar por ae" - alguém comentou. Em seguida as mulekas entraram no carro.
- Ele não vai ficar me empatando, eu não sou mais namorada dele - narrou a loirinha.

Imaginem o que mais aconteceu nessa noite.
Precisava aceitar o convite, afinal, precisa de experiêcias para poder continuar escrevendo aqui.